terça-feira, 11 de junho de 2013

MANIFESTO DO 81 ANIVERSÁRO

Brais Zas foi o responsável em ler o manifesto
“O problema primordial que os nazonalistas deben plantearse non é, pol-o conseguinte, a implantazón da Repúbrica, ou a continuación da monarquía en Hespaña, sinón o de libertarse da domeazón hespañola.” Corría así a tinta no xornal A Fouce en febreiro de 1931.

Meses depois, o 23 de junho desse mesmo ano, o Conselho de Ministros acorda as suspensom definitiva da construçom do caminho-de-ferro entre Samora e a Corunha. Indalecio Prieto, responsável de Fazenda, nom o considera rentável. Os 12 mil trabalhadores “carriláns” começam umha greve histórica que no momento mais álgido do conflito leva-os a proclamar a República Galega.

Bem podia ser o mês de junho de 2012, com as classes populares galegas cada vez mais indignadas polos atracos da banca, o desmantelamento da sanidade pública, os ataques à educaçom ou o desleixo face o meio ambiente.

Madrid já nom é o centro da tomada de decissons. Berlim resgata a economia espanhola e Berlim decide por todos os territórios encerrados sob o domínio estatal. Contra os ataques que lhe restam soberania aos galegos e às galegas compre chamar com mais força pola Segunda República Galega.

E o berro que proclama um povo galego soberano ha começar aqui, banhado pols augas do Lengüelhe e com a força das gorjas chegadas de toda a comarca de Ordes e de Bergantinhos à Pontragha. Porque o sermos soberanas e soberanos nom lhe é alheio a nengum recuncho desta terra. Por isso, lembramos a arenga que o Comité Revolucionário Arredista Galego de Havana lançava a toda a emigraçom da ilha ao conhecer-se a notícia da proclamaçom da República Galega de 1931. As palavras de Fuco Gomes ainda nos servem hoje de reclama e como exercício de memória para nom esquecer essa parte da história galega que permanece sequestrada. Este documento inédito resgatado ainda este ano rematava assim…

Irmaos galegos:
Ergamol-a testa algunha vez, ollemos ao ourizonte, revistámo-nos de vaor cívico e aicedamos âs súpricas da nosa Galiza, da Galiza qui percisa da ajuda de tudol-os seus fillos nista hora suprema, pra ceibar-se da oprobiosa escravitude á qui a tên sometida o despótico Centralismo hespañol. Sumémo-nos â Revoldaina Arredista Galega aitual, ben enviando recursos pra sostêl-a, ja embarcándo-nos pra, unha vez na nosa Patria, empuñal-as armas e loitar valentemente até morrer ou venzer na contenda.


Viva Revoluzón Arredista Galega!!
Viva Galiza Independente!!

A.C. A Revoltaina Cultural da Beira de Bergantinhos.
A.C. Lucerna
A.C. Foucelhas

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