A diversidade
das vozes poéticas galegas estará presente na Festa da República Galega
Os versos voarám livres e libertadores polo ar,
envolvendo o espaço da antiga estaçom da Pontraga. Versos em diversidade de
estilo, geraçom e voz, que falarám do anseio de liberdade deste povo. Versos
com o fogo revolucionário de todas as luitas de todos os tempos, versos com as
luzes da inteligência e a beleza da virtude.
Versos justiceiros, criativos, que sabem a mar, que
sabem a terra, que conhecem o canto do cuco a nos anunciar a renovadora
primavera, que dançárom com o reclamo do golfinho franqueador das ondas.
Versos que venhem do Milhadoiro, ou que venhem de
Vigo, ou da ria de Ferrol; da Costa da Morte ou do Morraço. Versos que
franqueiam portas, que tecem redes, que formam em batalhom a disparar salvas
pola liberdade. Ribadulla Corcón, Xosé Iglesias, Eduardo Estávez, Rosa
Enríquez, Silvia Penas, Elvira Riveiro, Alba Méndez, Concha Rousia…sonoridades
e tonalidades conformantes de umha mágica fraga de palavras (a fraga, a
república essencial, a do retorno, revolucionária por ideal e rotundamente
matricial)
Constroímos entre as vozes todas, esse manto chamado
poesia, voz do povo, melodia coral. O maior poema é o que escrevemos no ato
heróico de sermos povo aínda. Eco dessa batalha pola vida é cada verso que
conceve a voz poética.
Na Festa da República Galega, um mostrário de
movimentos, coletivos, iniciativas com a poesia como centro do seu agir, a
travês do tempo e no nosso país ( A Porta Verde do Sétimo Andar, Redes Escarlata,
Batallón Literario da Costa da Morte…)
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